7.9.23

Passar das palavras aos atos

Faz dois meses que a Direção entrou em funções. Dois meses em que, tirando a AG, pouco ou nada aconteceu. Passou pouco tempo, dirão os leitores. Mas é preciso não esquecer que esta Direção não precisou de ‘conhecer os cantos à casa’, já que Presidente e a metade dos vices continuam em funções. 
Se interpreto bem o sentir dos Rioavistas, estamos como aqueles pacientes que ouvem o médico dizer ‘não tenho boas notícias sobre o seu coração, a sua situação é complicada, mas vá para casa, faça a sua vida normal e nós telefonamos quando chegarem os resultados dos exames”. O que pensa no entretanto o doente: O que se passa comigo? É grave? Tem cura? Há mais de dois meses foi-nos dito que o Clube está com uma doença, que foi classificada como grave (o passivo financeiro) mas aguardamos desde então que o ‘médico’ nos explique o que se passa. O coração não aguenta...
Um exemplo mais simples: a semana passada fechou o mercado de contratações. O Rio Ave não vendeu nenhum dos seus jogadores, o que, neste contexto, é de elogiar desportivamente. Mas quais são os custos financeiros da decisão? Que esta Direção não faça como nos mandatos de António Silva Campos em que se informava o menos possível, crítica que sempre lhe fiz. Se o Clube tratar os sócios e adeptos como pessoas inteligentes, estas, estando informadas, poderão decidir e participar melhor na vida do seu Clube.
(texto construído em parte a partir de um outro texto esta semana publicado no jornal Terras do Ave)
(em dois meses aconteceu a AG)

PS - há um mês um grupo de 3 sócios enviou um pedido de auditoria à Direção. Passou um mês e aguardamos uma resposta.