O objetivo proposto pelo presidente no início da época foram os 8 primeiros. Apesar de achar que tinhamos o 6º melhor plantel da liga atrás dos 3 'grandes', Braga e Vitória e de, a certa altura, José Gomes ter dito que iríamos ficar em 5º lugar, creio que com todas as mudanças no inicio da época, com 3 treinadores ao longo da época, as lesões, os cartões vermelhos que saíam com facilidade para nós, várias alterações novamente do plantel em janeiro, o sétimo lugar com 45 pontos, não sendo brilhante, é minimamente aceitável.
Gil Ribeiro Silva:
O balanço da época é negativo. A equipa demorou tempo a ser formada e já não foi a tempo de um bom arranque e logo aí ficou arredada da Liga Europa. Nas Taças a participação foi muito tímida, ainda que atenuada na Taça de Portugal pelo facto de termos sido eliminados por um dos finalistas.
Já no que toca à Liga, foi uma época frustrante. O Rio Ave era a 5ª melhor equipa da Liga, mas só conseguiu ser 7º. Encontram-se justificações no assombroso número de lesões, nas trocas de treinador durante a época e até nas arbitragens, mas não deixa de ter sido uma época que ficou aquém das expectativas.
Já no que toca à Liga, foi uma época frustrante. O Rio Ave era a 5ª melhor equipa da Liga, mas só conseguiu ser 7º. Encontram-se justificações no assombroso número de lesões, nas trocas de treinador durante a época e até nas arbitragens, mas não deixa de ter sido uma época que ficou aquém das expectativas.
Gualter Macedo:
Foi tudo fácil demais no início do campeonato, e mesmo antes da saída de José Gomes, já se percebia alguma crise dada a ausência de jogadores importantes. A equipa não se livrou de um grande susto, e a 7 jornadas do fim ainda não tínhamos garantida a manutenção. Os 12 jogos sem vencer, assustaram, e contribuíram bastante para que Daniel Ramos não conseguisse o objetivo de colocar a equipa na Europa. A troca inesperada de treinador e a saída de Vinícius, creio que comprometeram em muito, o que poderíamos ter feito esta época. O falhanço no ataque ao 5º lugar, a saída prematura da Taça da liga e da Taça de Portugal, foram de facto os aspetos mais negativos da época. Foi uma época realmente atípica, depois do susto, destaca-se no positivo o facto de terminarmos num honroso 7º Lugar, o que dignifica toda a gente, e os treinadores responsáveis por esta época.
João Paulo Meneses:
Escrevi várias vezes que tinhamos o melhor plantel dos últimos anos (ou, vá lá, um dos dois melhores). Daqui a algum tempo se confirmará que foi o mais caro de sempre. Atentendo a isso, ficar em 7º e falhar muito cedo as taças [maior falha, a Liga Europa, perante um adversário fraco], não é positivo (mesmo tendo em conta tudo o que aconteceu, desde lesões a arbitragens). Ou então, foi positivo e estamos é mal habituados...
Vítor Carvalho:
A época 2018/2019 foi uma época agridoce. Começou-se em grande criando a ilusão que facilmente se atingiria o lugar europeu. Mas ... Há sempre um mas (que não obrigatório). Inexplicavelmente teve uma quebra ainda antes da mudança do treinador. (não sei, sinceramente, se o míster José Gomes não tem saído a seu pedido para Inglaterra, se não iríamos assistir a uma chicotada psicológica). A abertura do mercado de inverno levou-nos o ponta de lança que estava a ser uma verdadeira revelação quer no Rio Ave quer no futebol português e trouxe-nos jogadores com muita qualidade mas para setores onde se estava já bem servido. Acresce que o novo treinador teve de se adaptar à equipa e esta àquele, o que veio aumentar o período menos positivo de que a equipa já se vinha ressentindo. (Havia, erradamente, quem já só se preocupava com a zona de descida). Contudo a parte final do campeonato foi em crescendo. No global a prestação foi positiva, havendo um período de alguma frustração , mas que não mancha a época no seu todo. De realçar, também pela positiva, o apoio de um grupo de associados (cerca de 50) que acompanharam a equipa nos jogos fora. A alma que colocavam no apoio, refletia-se nos jogadores, permitindo-nos trazer vitórias na qualidade de visitantes. Negativamente continua a saga dos lugares marcados. A confusão continua a ser grande, se não mais do que no passado em que não havia lugares marcados, nos jogos contra as equipas que trazem um grande número de apoiantes
(três que partem? foto: Rio Ave FC)