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O Presidente do Setúbal, nosso adversário de domingo, terá ido recentemente ao balneário falar com os jogadores para lhes comunicar que o clube não tem dinheiro para lhes pagar. Imagino que para qualquer chefe\líder\patrão essa deve ser das coisas mais complicadas de comunicar a uma equipa de trabalho.
Em Vila do Conde muito longe vão os tempos em que se falava de salários em atraso no Rio Ave. De salários, de dívidas a fornecedores, de falta de crédito, etc., etc. A nossa crise neste momento é, quero acreditar, passageira e de natureza desportiva. Voltem os bons resultados e estaremos de novo nos mares da tranquilidade a olhar para "destinos europeus".
Ainda assim e salvaguardando a diferente natureza das crises, a pergunta ocorreu-se-me quando li a notícia: o que pode fazer um presidente quando a equipa está em crise desportiva? Encerejada nesta vêm muitas outras mas que desaguam sempre no mesmo local: até onde vai a influência de um presidente num plantel?