9.3.16

Duas narrativas sobre o jogo de segunda; cada um que escolha

Termino a minha análise ao que se passou segunda-feira, relembrando que há duas narrativas sobre o jogo.
A que o site do Clube nos quer passar ("Antes dos primeiros vinte minutos Kayembe sofre uma carga nas costas, dentro da área, sem que o árbitro assinale falta. Instalou-se um espírito de revolta e alguma desconcentração consequente. Logo depois surge o golo do Estoril, num lance confuso na área do Rio Ave FC. Aumentava o sentimento de injustiça. Aos 29 minutos, novo lance na área do Estoril, desta vez com Diego a atingir violentamente Tarantini na cara com o braço. Não só o impediu de discutir o lance como foi um registo de conduta violenta. Lance passível de grande penalidade e expulsão para o infractor. Nem o árbitro, nem o auxiliar viram qualquer falta (?!). A cara inchada de Tarantini não foi provocada pela relva ou pela bola… logo… Perante mais uma situação de injustiça o estado anímico dos jogadores ruiu") e que se alicerça na arbitragem;
(foto: Facebook do Rio Ave FC/Agostinho Santos)
E o que quase toda a gente viu, desde as três crónicas que publicámos aqui no Reis do Ave aos três comentários nos três jornais diários desportivos (e, até, ao que disse Pedro Martins no final);  ou seja ninguém esquece o penalti sobre Tarantini mas não é isso que explica o que se passou:
O Jogo: "Rio Ave passou ao lado do jogo (...) noite desinspirada, muito lento e sem ideias" (Tarantini parece sofrer falta para penalti)
Record: "desde o início se percebeu uma diferença de atitude e, acima de tudo, de intensidade competitiva, que acabou por fazer a diferença; Rio Ave verdadeiramente 'congelado' de ideias e sem conseguir incomodar Kieszek" (penalti ficou por marcar sobre Tarantini)
Bola: "a formação de Vila do Conde esteve bastante longe daquilo que tem feito esta temporada e aparentou algum desgaste físico e até psicológico" (penalti por marcar a favor do Rio Ave)

Cada um que tire as suas conclusões.
(pessoalmente gostaria que o Clube falasse a uma só voz e que, portanto, a visão do Site não fosse diferente da do treinador do Rio Ave)