Record e A Bola acordaram hoje para o caso Carlos (estas declarações de Mário de Almeida mereciam ter sido desenvolvidas logo após a AG). O Record avança que «o epílogo desta novela pode estar para breve. Isto porque a direção vila-condense autorizou o departamento jurídico do clube a reunir-se esta semana com o representante legal de Carlos de modo a tentar alcançar uma plataforma de entendimento que permita a rescisão do contrato apresentado na Liga e que vincula o jogador ao Rio Ave para as próximas duas temporadas» e A Bola recupera a informação de que «perante a tomada de posição do atleta, que se recusa a reconhecer o vínculo rubricado com os vila-condenses, a Direcção do Rio Ave decidiu oficializar o contrato do atleta na Liga Portuguesa de Futebol Profissional, situação que, à luz dos regulamentos, inviabiliza a transferência de Carlos para qualquer outro emblema», acrescentando que o clube português não abdica de ser ressarcido monetariamente pela quebra de compromisso de Carlos.
ACTualizo com o resto da notícia de A Bola (edição impressa): o jornal cita uma fonte não identificada do clube que faz esta afirmação bastante forte sobre Carlos: «estava morto e o Rio Ave fez com que renascesse para o futebol»; o jornal adianta ainda que «está agendada para esta semana um encontro entre os causídicos de ambas as partes, na tentativa de se chegar a um entendimento que agrade ao guarda-redes e aos vilacondenses. Uma coisa é certa: sem receber a verba monetária já estipulada pelos vilacondenses, Carlos vê-se na obrigação de cumprir o compromisso assumido em Maio» (o meu comentário: a declaração mostra bem que não é só Mário de Almeida que está indignado com Carlos; por outro lado, não acredito que o Rio Ave vá receber o acordado [pelo menos 150 mil euros], terá de se fazer um desconto...)
(o meu comentário: acredito que o Rio Ave não aceitará receber menos de 50 mil euros - e já é um desconto significativo face ao que terá sido acordado com ASC; estará o clube turco disponível? Pagará o jogador a sua própria 'libertação'? Carlos está em silêncio, mas chegou-me aos ouvidos que se sente enganado pelo nosso presidente, com quem teria feito um acordo de cavalheiros que lhe permitiria sair se tivesse um convite melhor. Ok. Mas à borla? Ninguém no seu juízo prefeito acredita que ASC tivesse acordado uma coisa dessas; a mim, desde o primeiro minuto, que este comportamento de Carlos me cheirou a esturro)