Os jornais falam sobretudo da lentidão do jogo e da falta de ideias, mas eu gostava de relevar outro dado: num primeiro (e segundo...) jogo, é normal a lentidão e a falta de ideias. Muito mais quando jogam 23 jogadores.
O que me surpreendeu foram as variações tácticas ontem apresentadas, uma autêntica manta de retalhos. Provavelmente não haveria alternativa, mas, mais provavelmente ainda, não voltaremos a ver Wires e Tarantini a centrais ou Wesllem a médio esquerdo; mesmo Yazalde a extremo direito é algo pouco concebível e tenho algumas dúvidas de que Mendes vá ser extremo.
Ou seja, experiências e remendos, porque por um lado o plantel está incompleto (os que ainda não vieram e os que, como Vítor Gomes, não puderam jogar) e porque há excesso de extremos, que - para jogarem - têm de se espalhar pelo terreno de jogo (é urgente, parece-me, corrigir essa situação, embora no caso de Felipe Alberto a surpresa tenha sido muito boa).
(Foi o jogo possível, portanto)
Uma nota final:
- Chaves é o principal candidato a trinco? Ontem gostei de Tarantini, mas é muito cedo para uma decisão; Wires vai ter uma palavra a dizer;