19.12.23

Quando é que a resignação vai dar lugar à esperança?

Há um certo sentimento de resignação entre os Rioavistas.

Como se se percebesse que este plantel atingiu o máximo e, de uma forma geral, não consegue dar mais.

A verdade é que nos quatro empates o Rio Ave foi melhor em todos (claramente melhor frente ao Gil Vicente e Arouca) e merecia vencer. Só que já lá vão 14 jornadas e há apenas duas vitórias. [boa leitura do jogo frente ao Vizela, por Luís Freire]

Apesar de se perceberem lacunas em todos os setores (menos na baliza), 99% dos Rioavistas entende que o ataque do Rio Ave é incapaz de fazer mais. Boateng é o único elemento que, mesmo estando na lista dos que mais falham no campeonato, consegue fazer a diferença (*).

A resignação deverá dar lugar à esperança, com a reabertura do mercado de transferências e o fim do castigo da FIFA. Mas para que novos jogadores cheguem é preciso dinheiro para pagar as dívidas mais urgentes (ao Estado e aos jogadores) e aos reforços.

Fez ontem uma semana soubemos que o passe de Costinha seria vendido ao Olympiacos, permitindo o tal encaixe financeiro, mas passou uma semana e o negócio não foi confirmado. O que se passa? [depois de várias notícias no dia 11, houve mais uma no dia 13, cheia de pormenores]

Faltam três jogos para terminar a primeira volta, dois deles já em janeiro (Portimonense e Benfica). Há muito tempo para recuperar, até porque existem vários adversários com idênticas dificuldades na tabela classificativa, mas ninguém quer ver o Rio Ave no último lugar quando formos a Chaves jogar.

(*) André Pereira é um símbolo dessa inoperância: acaba de assinalar 50 jogos pelo Rio Ave com 2 golos. Nos quatro empates foi titular (sempre dos primeiros a ser substituído) com uma produtividade perto do zero.