A maioria paga as quotas e assiste aos jogos, apoiando a equipa – e faz muito bem.
Outros aceitam responsabilidades maiores e servem o Clube integrando os órgãos dirigentes, sem os quais, aliás, não haveria Clube.
Há ainda outras formas de nos envolvermos e tentarmos ajudar o nosso Rio Ave – eu, por exemplo, escrevo sobre o Clube desde 2003, sobretudo em páginas da Internet. Não o consegui sempre, mas quero acreditar que algumas vezes também terei ajudado.
Em muitos desses textos transmiti claramente o meu apreço pelo trabalho realizado pelas direções presididas por António Silva Campos, sem deixar de num ou noutro ponto manifestar dúvidas ou mesmo criticas claras.
Uma das áreas em que sempre me pareceu que era possível fazer mais foi na relação entre o Clube, os sócios e os adeptos.
Por isso, quando o Presidente me pediu para ser o primeiro Provedor dos adeptos do nosso Clube, como poderia recusar?
Claro que não sou eu que vou resolver os problemas nem terei poções mágicas, mas talvez possa ajudar.
Pelo menos, senti que (por coerência e admiração) não podia recusar.
A reverso da medalha: quando disse ao Presidente que aceitava, informei de imediato que pararia de escrever regularmente, nomeadamente aqui. Devo dizer que me incentivou a continuar, mas para mim não faz sentido criticar o treinador ou determinado jogador, por exemplo, e desempenhar esta função.