As contas do Rio Ave FC foram aprovadas por unanimidade (30 mil euros de resultados positivos, com 25% de quebras em quotas e 30% de quebras nas vendas da loja) mas o ponto forte da AG de hoje era conhecer as contas da SDUQ relativas à época passada.
Apesar das dificuldades provocadas pela pandemia (que levou, entre outras consequências, à suspensão durante alguns meses do contrato com a Altice ou a uma quebra de 84% na vendas de bilhetes), o Rio Ave fechou a época com 1,5 milhões de lucro.
As vendas de direitos desportivos chegaram aos 7,3 milhões (sendo que aqui não entram vendas feitas posteriormente a 30/6).
Tema bastante discutido na AG foi o do passivo, que aparentemente é alto, mas que - foi explicado com pormenor - tem a ver com o facto de muitos dos clubes que compram passes de jogadores ao Rio Ave pagarem em prestações, sendo que em alguns casos o nosso Clube só tem 50% do passe e tem de entregar a parte ao outro clube. Foi dado o exemplo do Pelé, vendido ao Mónaco por 10 milhões, pagos em quatro prestações anuais, a dividir 50% com o Benfica...). Foi também revelado que todos os clubes que nos devem dinheiro pela compra de passes de jogadores pediram moratórias de pagamento por causa do Covid-19.
Na AG foi também feito um balanço dos últimos anos e ficou a saber-se por exemplo que desde 2013/14 [Ivo Pinto foi o primeiro da lista] o Rio Ave vendeu passes de jogadores no valor de 34 milhões de euros, valor bruto evidentemente, que inclui as tais percentagens que não são nossas e as eventuais comissões dos empresários.