26.7.20

Apuramento europeu: a fórmula de sucesso

Quero começar por dizer que não vou incluir aqui a sorte ou o azar. Sim, tivemos sorte com a ajuda do Marítimo, mas também não faltaram exemplos de jogos em que perdemos pontos e os deviamos ter conquistado.
Ao fim de 34 jornadas, não há sorte nem azar, na minha opinião.
Também não me parece que tenha havido um peso decisivo de decisões negativas de arbitragem. Houve erros mas também tivemos momentos em que as coisas nos correram bem.
Se chegámos à Europa pela 4ª vez em seis anos, o mérito deve-se essencialmente:
- ao Presidente! Atribuo a maior parte do mérito ao Presidente. Uma vez pode ser sorte, duas coincidência, quatro!?!! Quem conseguiu convencer Carvalhal a assinar? Quem 'obrigou' Carvalhal a ficar quando o Brasil parecia inevitável? Quem trouxe Taremi e outros bons jogadores para Vila do Conde?
- ao treinador. Desde o primeiro momento que todos percebemos que o Rio Ave tinha um dos melhores treinadores da Liga. E isso quase nos custava caro. Já aqui o escrevi há muitos meses: o elemento do plantel mais valorizado esta época é Carvalhal e não Taremi ou outro jogador. O treinador conseguiu impor um estilo de jogo, recebeu elogios e agora recebe telefonemas como nunca...
- aos jogadores. Mais a uns do que a outros claro, mas queria destacar um por setor: Kieszek, Aderllan, Filipe Augusto e Taremi. Estes foram os mais consistentes durante a época e os mais determinantes.
PS - "Se o Famalicão estivesse na nossa posição seria inteiramente justo porque praticou um excelente futebol", disse Carvalhal no final. Acrescento: o Rio Ave tinha o melhor equipa (sobretudo desde janeiro) do que o Famalicão, mais investimento, melhor treinador e mais experiência/estrutura. O 5º lugar - com o Guimarães arredado - tinha de ser nosso!