8j - Chaves: como eu estaria triste se fosse adepto do Chaves

Não há como esconder, não foi um jogo brilhante o nosso. Vencemos, somámos 3 pontos, fizemos história, mas não tivemos uma exibição de encher o olho. O Chaves pareceu sempre mais confortável que nós no jogo, trocou bem a bola, ocupou bem os espaços, mas também terá que ser dito que não nos intimidou assim tanto. E o Rio Ave tem hoje um conjunto de desequilibradores que é capaz de inventar do nada um golo. Foi assim. O jogo não tinha ainda um minuto completo e já havia golo nosso. Fora de jogo. O jogo prometia, mas era falsa promessa. Depois foi um deserto de nossa parte com muita gente desinspirada, sobretudo Diego e Tarantini a léguas de distância daquilo que sabem fazer. E como no míolo só Schmidt tinha acerto, o Chaves controlou.

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Mas quem tem Dala como reserva tem sempre uma dor de cabeça adicional para o adversário, não falha. Dala entrou e fez a diferença, isolou Galeno e o supersónico brasileiro não perdoou. Mais promessas, mais um golo, mais uma vez anulado por fora de jogo e o regresso ao maior controlo pelo Chaves, mas de novo sem concretizar, sem assustar muito. Não chega jogar bonitinho, há que ser letal e isso foi o Rio Ave que mesmo sem deslumbrar até fez 3 golos, mesmo só contando 1. O Chaves tem uma belíssima equipa, poderia ter feito mais, mas o Rio Ave é melhor e não perdoou.

Não há como não estar contente. São brilhantes 17 pontos. É um Rio Ave que impõe respeito. É uma Liga confortável. Se a equipa não se deslumbrar vamos ser muito felizes esta época.