A escolha este ano é só de Miguel Cardoso e a nós, que injustiça!, resta como sempre a opinião. Olhando para aquilo que o treinador tem feito na hora de trocar os jogadores que estão em campo há estes factos:
- foram feitas 62 substituições em 21 jogos, o que significa que houve um jogo em que não houve a 3ª substituição. Isso aconteceu em Portimão quando o treinador trocou 2 atletas aos minutos 73 e 77, mas depois achou que já não se justificava trocar mais ninguém.
Vejamos agora o quadro abaixo:
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O que o quadro nos diz é que a 1ª substituição é a mais ofensiva e a 2ª a que mais refresca a equipa com atletas de características semelhantes. Já a 3ª tem números próximos entre si. Note-se que o quadro apenas ilustra o tipo de jogadores que saem e entram, não julga o esquema táctico da equipa. Mas de uma forma global, o que se nota é que entram mais jogadores defensivos do que ofensivos na hora de fazer substituições.
Já este novo quadro nos mostra como estão os jogos quando o treinador vai ao banco:
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Já no que toca a golos, antes da 1ª Substituição marcámos 15 e sofremos 14, antes da 2ª marcámos 17 e sofremos também 17 e antes da 3ª marcámos 27 e sofremos 22. (os números da 3ª substituição têm o desvio que vêem devido a não ter acontecido a 3ª substituição em Portimão).
Tudo isto resulta no seguinte:
Na maior parte das substituições a tendência de resultado que se verificava no momento da mexida foi a mesma do resultado final. Dessas 43 situações, estávamos a ganhar em 18, empatados em 9 e a perder em 16.
Posto desta forma, Miguel Cardoso mexe bem ou mal na equipa?