24.2.18

Aves: o melhor esteve nos extremos do jogo

O melhor do jogo foi o começo e depois o fim. 
Começámos rápidos e a ameaçar marcar. Havia vontade, havia intenções, mas a verdade é que desapareceram em menos de um fósforo. Pelo meio, aquilo que temos sempre esta temporada, muita posse, muitos passes, bola a sair iogada de pé em pé desde o guarda-redes.
 O problema agora é que não tem surgido virtuosismo para desequilibrar as defesas contrárias. 
O Aves jogou contra nós pela terceira vez e com o quarto treinador diferente. Sim, 4, porque Vidigal foi expulso no jogo da Taça e nos comandos dos avenses esteve no fim do jogo o prof. Neca. 3 jogos 3 empates, 3 filosofias de jogo diferentes que foram capazes de nos negar a glória. 
Nós aparentemente só temos uma forma de jogar e quando não funciona... Ontem os forasteiros apostaram claramente nalguma intranquilidade nossa depois da pesada derrota do Dragão. Quase resultava. 
O momento mais feliz da noite foi o golo anulado pelo VAR. É sintomático. Quando Marcão foi expulso, temi o pior. Mas fui surpreendido porque pareceu que a equipa se soltou e melhorou. Quase dava para ganhar. 
Será que entramos com gente em mais no jogo?