Está tudo dito.
Está?
Talvez não.
O facto de o FC Porto ter jogado muito bem não impedia o Rio Ave de ter jogado melhor.
Não estou a referir-me a falhas individuais, que podem sempre acontecer, mas a jogadores que quase não se viram. Ao intervalo desisti de continuar a contar o número de bolas perdidas por Geraldes. Ruben Ribeiro parecia uma sombra. Tarantini não apareceu. Guedes não se viu.
O Rio Ave a render como habitualmente teria feito outro jogo, teria dado outra imagem e teria dado outra réplica.
(foto: Rio Ave FC)
PS - Há ainda a explicação de Miguel Cardoso: o míster fala em falta de competência em três áreas concretas. Já Sérgio Conceição identificou a principal lacuna da nossa equipa? "Sabíamos da identidade do Rio Ave, quando tem bola e quando não a tem. Uma equipa que privilegia a primeira fase de construção, que quase de uma forma cega quer sair a jogar desde trás. Sabíamos que pressionar sabíamos poderia dar frutos, como deu, e o primeiro golo é exemplo disso. Não permitimos saída ao Rio Ave, que joga no campo todo que tem uma dinâmica muito interessante»