28.11.17

"Vitória do contra-ataque sobre a posse de bola do Rio Ave"

Não vamos ganhar os jogos todos; as derrotas fazem parte do percurso.
Ontem falei em frustração porque, pelo menos esta época, o Rio Ave é melhor do que o Guimarães. E perdeu.
Faltou inspiração à nossa equipa e valeu a inspiração de Heldon (há uma dose de sorte na vitória do adversário).
Quando o trio do meio campo está menos iluminado, a equipa ressente-se. Ruben estava melhor antes da paragem, Barreto continua a não ter sorte no momento da decisão e Novais esteve mais recolhido, talvez mérito do adversário (Geraldes e Nuno Santos também muito abaixo).
Luis Freitas Lobo dizia ontem na Sportv que "ao nível da ideia de jogo, o Rio Ave é o principal candidato ao título" [lá está, Miguel Cardoso a brilhar].
Mas temos de acrescentar este facto, já visto várias vezes: fico com a impressão de que esta ideia de jogo nem sempre nos ajuda. Ontem o adversário deixou-nos ter a bola, porque isso lhe interessava. E ganhou. É, como diz o texto do Bancada, a "vitória do contra-ataque sobre a posse de bola do Rio Ave" [70%!!!!!!!]
(gostava de ver a nossa equipa ter um plano B, um outro modelo menos assente no jogo interior dos três médios e nas subidas dos laterais, sempre que se percebe que é isso que o adversário 'quer').