1) O treinador não trouxe os melhores para o jogo. É apenas a minha opinião, mas Yazalde tem mais características para jogar neste Rio Ave do que, por exemplo, Karamanos.
2) O treinador aposta sempre na mesma forma de jogar, que os adversários já conhecem de cor e salteado. Nos primeiros quatro jogos resultou muito bem, mas a partir daí as exibições têm sido muito pobres, porque nos anulam com facilidade; [pelos vistos, vai ser sempre assim... *]
3) O treinador não pôs os melhores em campo: mais uma exibição próxima do zero de Barreto. E, contudo, foi titular, deixando Nuno Santos no banco;
4) Com mais um em campo e a perder, esperava alguma alteração ao intervalo. Miguel Cardoso não mexeu nesse momento, mas cinco minutos depois Guedes estava a entrar.
A estes quatro argumentos, poderia juntar mais um: o facto de haver vários titulares em subrendimento. Mas não vou culpar o míster por isso.
Que fique claro: Miguel Cardoso não é o único responsável pela derrota; os jogadores também têm a sua parte (e não é pequena - não foi o míster que falhou o penalti!). Já sobre a péssima arbitragem de Rui Oliveira, volto a afirmar: ao contrário do que diz o Rio Ave, não foi pelo árbitro que perdemos [embora fiquem muitas dúvidas porque foi anulado o golo a Tarantini, sendo que também podiamos ter sofrido uma grande penalidade na segunda parte, por alegada falta de Marcelo], ainda que este árbitro deva ser proibido de apitar!
* MC no final: «O nosso modelo tem congruência. E um modelo com congruência não é consistente. Consistência faz com que as pessoas sejam inflexíveis. A congruência torna-nos flexíveis, para perceber como jogar em cada um dos contextos. Nada nos vai desviar das nossas ideias de jogo. Inflexibilidade ou consistência é estupidez. E nós não queremos ser estúpidos.» (não sei se percebi..., talvez haja gralhas na transcrição do jornalista)
(foto: Maisfutebol)