A 3 dias do início da nossa participação na Taça de Portugal, vamos olhar para a forma como andamos a ganhar jogos na Liga e na Taça da Liga. Os jogos ganham-se marcando golos e é aos golos que vamos prestar alguma atenção.
O balanço é claramente positivo nestes 10 jogos: 12 marcados para 7 sofridos. Marcémos em 8 jogos e sofremos em 6.
Na lista dos jogadores que já apontaram golos, encontramos um que nem joga por nós, mas que fez autogolo a nosso favor na Liga. Ninguém se destaca em especial e os 2 melhores marcadores até são 2 jogadores que não têm sido alvo de grande consenso entre os rioavistas. Guedes tem sido regularmente o melhor marcador nas épocas anteriores, mas não apresenta números que nos façam esquecer, por exemplo, João Tomás. Já Barreto, recém-chegado ao clube e à Europa, ainda não parece convencer totalmente. No entanto, para um jogador que joga mais deslocado para as alas, não está mal.
Já no que toca "ao pé que está mais à mão para marcar", há igualdade entre pernas para marcar, mas para sofrer é a direita que leva vantagem. Apreciável é também o número de golos obtidos de cabeça.
Pelo lado das situações de jogo que resultam em golos, tem sido de bola corrida que mais golos temos marcado, se considerarmos isoladamente cada uma das situações descritas na imagem abaixo. No entanto, há uma igualdade entre bolas corridas e bolas paradas: cada uma gerou 6 golos marcados. Nos sofridos, vantagem para a bola corrida.
O tempo dos golos mostra o curioso cenário abaixo: nas primeiras partes só nós marcámos, ainda que seja na segunda parte que mais golos obtemos. Os últimos 15 minutos de jogo concentram a maior parte dos golos que marcámos.
Último olhar para os golos para dizer que Pedro Moreira e Barreto já marcaram na condição de suplentes utilizados. Já os nossos adversários só conseguiram que os seus suplentes marcassem uma vez.