Depois de uma primeira parte fraca, em que o Nacional teve os dois melhores lances e Cássio correspondeu com duas boas defesas, o momento de viragem aconteceu aos 54 minutos, com a entrada de Kayembe e a saída de Ukra, uma substituição tardia e que Pedro Martins fez, quase, a pedido da bancada.
É cruel dizer isto Kayembe fez mais em cinco/dez minutos do que Ukra em 54. O jogador não está bem e é preciso protegê-lo.
Com Kayembe a equipa ganhou mais audácia e foi dos seus pés que saiu o passe para o golo do melhor em campo, Zeegelar.
Aliás, o ataque do Rio Ave, hoje, resumiu-se a Zeegelar. Só podia ser ele a marcar e foi mesmo.
O Rio Ave voltou a ter muitas dificuldades a organizar a saída para o ataque (ninguém vinha buscar a bola e Wakaso passava para o lado ou para trás, Edimar subiu poucas vezes, Bressan esteve desinspirado) e podia ter sofrido na primeira parte.
A vitória é justa pelo que fizemos no segundo tempo. Anda se falharam alguns lances de golo.
Nota final para o regresso de Marcelo ao onze: exibição soberba!
Na bancada descoberta pouco mais de 600 adeptos (contei-os eu, mas sem rigor). Se a ideia era ter a casa composta, o objetivo foi conseguido.