«Foram muitos anos no terreno, anos esses que me
permitiram ver daquilo que sou feito e quais os meus sonhos. Durante
esse período tive mais alegrias que tristezas, aspetos positivos e
engrandecedores que fizeram de mim um pouco do que sou hoje, ou seja,
um treinador mais bem preparado. Era um profissional que mesmo sendo
membro da Equipa Técnica Sénior, entrava de manhã e saía à
noite, isto porque adoro o que faço, para além disso faço-o no Clube do meu coração. As minhas funções mudaram este ano, o que
numa primeira fase me custou bastante, já que foram muitos anos no
campo (10 anos) e de um momento para o outro fiquei sem aquilo que
mais gosto, aquilo que mais me preenche profissionalmente. Como sou
uma pessoa muito positiva e vejo sempre um lado bom em todos os
momentos da minha vida, encarei, mais uma vez, de frente este meu novo
desafio. O que me permitiu crescer de uma forma sustentada,
evolutiva, dando-me novas aprendizagens, novas estratégias para
ultrapassar os obstáculos, novos conhecimentos, formas diferentes de
ver o jogo, diferentes formas de ver os jogadores, permitindo por
isso evoluísse em outras áreas que não a metodologia de
treino. Hoje, sinto-me um profissional muito mais completo, com mais
competências, já que domino todas as áreas ligadas ao futebol.
Tenho competências na área da metodologia de treino, na análise e
observação do adversário, bem como, na elaboração da metodologia
em função dessa mesma análise, composição e elaboração dos
vídeos de observação dos adversários, experiência (4 anos) na
coordenação técnica da formação juvenil, onde existem vários
níveis de competências, tais como: elaboração e implementação
do modelo de jogo (o
modelo atual foi elaborado ao longo destes anos
de experiência), implementação e organização de uma metodologia
de treino única, organização e constituição de todos os plantéis
anuais (os técnicos não têm que se preocupar com mais nada a este
respeito, apenas treinar). No fundo, elaborar de uma filosofia de Clube com
princípios muito bem definidos e orientados, para que a "mística"
do RAFC seja potencializada. Por todos estes fatores sinto-me muito
mais capaz, mais preparado para o futuro. Este ano, embora não
pareça, tenho a consciência de que foi de extrema importância
nesta minha evolução»
(assim termina a publicação da entrevista a Francisco Costa/François, que nos permitiu ficar a conhecer um pouco mais do trabalho feito neste ano; desde já um obrigado)
(assim termina a publicação da entrevista a Francisco Costa/François, que nos permitiu ficar a conhecer um pouco mais do trabalho feito neste ano; desde já um obrigado)