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O que te preocupa mais, os resultados ou a formação de jovens
valores que possam trazer retorno ao Clube?
«Na
minha perspetiva, o ideal, é conseguirmos aliar os dois fatores, ou
seja, formar a ganhar.
O
principal objetivo é, obviamente, a formação de jovens jogadores
para a equipa sénior, mas é de todo importante, que seja incutido
aos jogadores um espírito de vitória.
Quando
assumi as funções de coordenador técnico da formação do RAFC,
senti e observei que faltava incutir a filosofia de vitória em todos
os escalões, que perder não pode e não deve ser algo normal no
nosso Clube. Assim sendo, juntamente com os meus colegas de trabalho,
ou seja, com a ajuda de todos os treinadores, temos vindo a modificar
essa de forma de sentir e de reagir perante a derrota (tristeza/
superação), bem como a reação à vitória (equilíbrio).
Posso
até realçar um exemplo prático desta mudança, há uns anos,
perder com o FCP por dois a três zero, não era mau (era esse o
sentimento estabelecido nos plantéis ), hoje em dia ao empatar com o
FCP, temos jogadores a chorar no balneário.
Respondendo
mais diretamente à pergunta, a fusão destes dois fatores, torna-se
na minha ideologia essencial para todo o processo da formação. Com princípios, valores e objetivos, quando bem delineados e
sustentados em todos os escalões, teremos com toda a certeza um RAFC
melhor!
Sendo
assim, estou perfeitamente convicto de que, em função do trabalho que
tem vindo a ser desenvolvido por todos nós na formação, teremos
futuramente jogadores com capacidade para integrar o plantel sénior
do Clube, consequentemente, dando retorno financeiro ao mesmo.
Para
isso, realço o trabalho não só dos técnicos, como também de toda
a Direção do RAFC (tanto o Departamento Juvenil, como também o
Departamento Sénior), dos funcionários, do Departamento Médico,
não podendo deixar de enfatizar o trabalho
desenvolvido pelo nosso Presidente António Campos»