24.10.11

A saída de Paulo Santos do onze

No final do jogo escrevi que a escolha de Huanderson teria a ver com as características do jogo e do relvado (mais musculado), acrescentando que da mesma forma que entrou em Leiria também saiu com o Leiria, cerca de um ano depois (com uma diferença: Paulo Santos estava a ser dos melhores do Rio Ave nesta época e o mesmo não acontecia com Mário Felgueiras na anterior).
Julgo, contudo, que essa minha suposição não está correcta.
No final da conferência de imprensa perguntaram a Brito porque é que Huanderson aqueceu sózinho, quando é normal os dois guarda-redes convocados fazerem-no juntos (não me aperecebi). E, quando marcou, Tomás veio directamente ao banco dedicar o golo a Paulo Santos.
(foto: galeria de imagens do site)
Não vou especular sobre o que terá acontecido, mas gostava de deixar uma ideia: treinar uma equipa de futebol implica também liderar um grupo alargado e heterogéneo de homens, mas não é um concurso de popularidade. Se Brito teve de tomar uma decisão de âmbito disciplinar, fê-lo certamente em consciência e pensando no que é melhor para o Rio Ave. Eu acredito nisso.