Aquilo que realmente importa começou. Começou mal, mas a liga é longa.
A falta de entusiasmo da pré-epoca tipicamente rioavista não deixava antecipar coisa muito diferente. Não chegou gente nova que entusiasme e faça um tipo sair da praia para ver o reforço mais recente. Já se sabe que com ASC é assim, não adianta andar cá com coisas que quem tiver de chegar vai chegar com calma e a seu tempo. Às vezes o presidente parece que está à espera da época de saldos: foge dos leilões e espera que os descontentes nos cheguem a preço que se possa pagar. Tem resultado. A malta protesta, mas é um método sobejamente conhecido cá da casa. E não é que os que já cá estão sejam fracos. Não são, mas é precisa mais qualidade.
Ora bem, para o jogo de hoje Freire lança as novidades Paulo Victor e Nóbrega. Bem os dois. O defesa não compromete, o extremo promete. Já Aderllan... Meio Pantalon dava pelo Aderllan todo. Mas, curiosamente, aquilo que mais nos deixava comichosos cá por casa era o minuto a que Vítor Gomes ia ver um amarelo. Ninguém acertou, mas quase. O Vítor continua imprudente. Mas se o fantasma dos cartões e das expulsões não atacou no relvado, apanhou o Freire no banco. Merecido ou não, não tenho noção. Do que tenho noção é que fomos enfadonhos e tristonhos. Falta muito fogo nesta equipa. O melhor está certamente para vir, mas, hoje por hoje, animado é coisa que não fiquei. Vitória certa do Vizela.