Ainda a cadeira não estava quente, golo do Varzim. Para quem comeu tão cedo para ver o jogo há sinais de indigestão. Não só isso, a cadeira está cheia de espinhos, não há posição para se ficar confortável. O Rio Ave parece o Varzim a jogar, perde e joga mal. Hoje Gabrielzinho está a jogar, mas não teem feito a diferença. Há umas corzinhas tímidas de futebol aqui e ali. Não anima aquilo que se vê. Entretanto um jogador do Varzim resolve ajudar. Dá a bola ao Joca, Joca dá ao Pedro Mendes e golo do Rio Ave! Há mais alegria, mas não há ainda o Rio Ave poderoso e dominador que se queria. O Varzim jogava na sua paz, estava e não estava em jogo, adormecia aquele Rio Ave sem corrente nem caudal. Achei diversas vezes que era mais fácil marcar o Varzim. Vítor Gomes entrou e parecia que vinha pra me dar razão. A expulsão é tão infantil quanto estúpida. O capitão regressou ao Rio Ave este ano para acrescentar pouco, para não dizer nada. Não se questiona o amor ao clube, mas quem vem, tem de vir para acrescentar qualidade. Vir para isto, e já não é a primeira vez, mais vale jogar noutro clube.
Curiosidade das curiosidades, depois da expulsão temos duas incríveis oportunidades por Yakubu. Espero que o façam limpar o balneário a semana toda depois destes falhanços. Mesmo a jogar mal e pouco, deveríamos ter ganho. Era obrigatório.
O Varzim é fraco, muito fraco. Vai ter muitas dificuldades em se manter. Nós hoje também não fomos melhores e não temos motivos para sorrir e nós acharmos superiores.