Anda meio mundo a ver o video do golo de Taremi no Dragão, impressionado com os 15 toques de bola.
Deixo duas notas:
1) Carvalhal (e a generalidade dos treinadores hoje em dia) fala muito em identidade. Este lance retrata, penso, essa identidade, a identidade da nossa equipa: o envolvimento de todos os setores no processo, a facilidade dos centrais participarem na construção (veja-se do toque 9 para o 10), a subida dos laterais, a circulação de bola, o evitar o futebol direto, a inteligência de saber esperar e procurar os melhores momentos.
2) Mas como não jogamos sozinhos, também estamos dependentes do que joga a outra equipa (muito mais sendo o FC Porto e o jogo no Dragão...).
E o que nos mostra este instante (aos 56 segundos) é a apatia portista entre linhas, que não pressiona os nossos jogadores. Os jogadores do Rio Ave fazem o que têm a fazer, e fazem-no muito bem, mas era com coisas destas que Sérgio Conceição devia estar preocupado e não com o penalti que até podia não entrar...