Carvalhal acaba de explicar que foi sensível aos argumentos de ASC, considerando também que "sair por estes motivos seria uma mancha para o futebol português": «Seria muito mau para o país futebolístico. Tenho consciência que isto ia sair para fora e não quero estar a dar um significado grande à minha pessoa, mas uma saída de um treinador por estes motivos seria mau para o futebol português: saírem notícias destas para Inglaterra, para a UEFA e para a FIFA. Devo muito ao futebol português e acho que não o devia fazer, seria altamente lesivo», afirmou, ainda.
"Estou mais motivado do que nunca", disse o mister. "No primeiro e segundo dia [depois do sucedido], eu confesso que senti a maior frustração da minha vida, mas a partir daí, depois de ter conversado com o presidente António Silva Campos, as energias renovaram-se e vou continuar no Rio Ave mais motivado do que nunca".
"Se não conseguimos atingir os nossos objetivos, não estou aqui a fazer nada", continuou explicando depois o que o motivou a continuar no clube: "Depois do natal fizemos a redefinição de objetivos e também tive atenção ao facto de ter contrato. Pensei na conversa que tive com o presidente no início da época, pensei na forma como sou tratado aqui e decidi continuar. Pensei também que não o deveria fazer porque seria mau para o futebol português saírem notícias dessas para Inglaterra, para a UEFA e para a FIFA. Mantenho o que disse e espero que, a partir de agora, haja futebol. Estamos mais motivados do que nunca para cumprir o nosso vínculo".
"Desde setembro que chegam propostas da Arábia, para Inglaterra, para os EUA, para a Turquia e para o Brasil, mas digo sempre que tenho vínculo com o Rio Ave. Já tive oportunidade de falar com os jogadores, espero que isto nos torne mais fortes. Não é fácil fazer um reset sobre isso depois do que aconteceu, mas temos a capacidade de nos renovar perante as adversidades".