Qualquer vitória é boa, em qualquer estádio. Vencer no Jamor costumava significar levantar uma Taça, mas agora que o Belenenses faz do estádio Nacional a sua casa, as coisas mudaram de figura.
Deixando essas memórias do Jamor de lado, trouxemos de Lisboa o 4º lugar e estamos no caminho europeu. Mas vejamos o que mais resultou da vitória de sábado passado:
- 1º jogo em que não sofremos golos;
- voltámos a rematar mais que os adversários (foi assim em 4 dos nossos 6 jogos). No total temos 83 remates, os adversários 52;
- a eficácia melhorou, mas ainda estamos abaixo do que fazem os outros (15.66% para nós, 17.31% para os adversários);
- continuámos globalmente com mais posse de bola (52.67% vs 47.33%), ainda que o Belenenses a tenha tido mais tempo em seu poder no sábado (46-54). Foi apenas o 2º jogo com menos posse de bola que os adversários;
- Diego tornou-se no 7º jogador a marcar golos pelo Rio Ave na Liga, enquanto o 3º de Bruno Moreira deu para apanhar F. Augusto e Mehdi na topo da lista dos melhores marcadores;
- foi a 3ª vez que marcámos nos primeiros 10 minutos da 1ª parte, o período do jogo em que somos mais certeiros. No entanto, é na segunda parte que mais concretizamos, 7 dos 13 golos. É também na segunda parte que mais golos sofremos, 5 dos 9. Apenas como curiosidade, os períodos em que mais sofremos golos ficam entre os 11 e os 20 minutos de cada uma das partes (2 golos em cada uma das partes)
- ao marcarmos cedo na jornada que passou acabámos por ficar no total com mais tempo na posição de vencedores do que de derrotados. Neste momento temos 220 minutos empatados, 173 a vencer e 141 a perder.