Apenas duas vitórias em sete jogos é manifestamente menos do que se poderia esperar e - acrescento - para o valor indiviual da equipa.
Há (pelo menos) duas razões para explicar o que está a acontecer:
- a qualidade da equipa;
- a ambição dos jogadores;
A equipa perdeu alguns jogadores mas não me parece que esteja globalmente mais fraca. Já o disse, há uma lacuna na posição 6 (Martim não foi substituído) mas o ataque recebeu Namora e ficou mais forte. Na defesa, pouco mudou, embora Tiago André tenha deixado de ser opção no onze (tem estado no banco), ainda que o seu substituto seja bom jogador e possa vir a atingir o nível de Tiago.
Ou seja, pela equipa não se justifica esta 'quebra';
Resta a questão mental.
Na época passada havia a ilusão, na cabeça dos jogadores, de que poderiam chegar à primeira equipa ou sair. Mas quase ninguém saiu e continuam todos. Chegar à primeira equipa do Rio Ave é missão quase impossível e, pelas mais variadas razões, jogadores talentosos como Tiago André, Leandro ou Jaime não conseguiram encontrar clube no Campeonato de Portugal. Por outro lado, há três jogadores na equipa principal, mas (ainda») não são opção.
Estará isto a bloquear a equipa? A perda do campeonato e da Taça da Liga deixou ficar marcas?
A verdade é que, como se viu frente ao Aves, temos mais qualidade mas menos 'atitude' (menos agressivos, menos rápidos, menos intensos).
PS - na bancada e nas redes sociais ouve-se pela primeira vez contestação ao treinador. Para mim, até prova em contrário, é menos 'culpado'. Pedro Cunha já mostrou 20 vezes que é um excelente treinador.
(Luca tem sido titular no eixo da defesa, ao lado de Filipe Almeida)