22.9.19

As ideias de Carlos Carvalhal

Ontem o Rio Ave fez o sétimo jogo e ainda é cedo (pelo menos para mim) para ter ideias definitivas sobre o tipo de futebol que Carlos Carvalhal está a implantar no Rio Ave.
Uma coisa parece certa: a nossa equipa está mais atacante do que em épocas anteriores.
Não é só os golos que marca, é também os que falha (Bruno Moreira lidera neste momento a estatística do campeonato nacional, segundo o Sofascore), ficando a sensação de que ganhamos por poucos.
Esta é - penso - a marca mais forte de CC.
Outras ideias:
- ao contrário do que vimos com anteriores treinadores, o guarda-redes não participa no processo ofensivo;
- os laterais parecem muito importantes na criação de desequilíbrios (como se viu ontem com Matheus Reis, sobretudo na primeira parte, protagonizando pelo menos seis subidas à grande área adversária), mas neste domínio a equipa ainda está 'manca';
- Filipe Augusto ocupa a posição mais importante neste onze. Não é o jogador mais decisivo, mas
é o pulmão (faz uma impressionante média de 20 desarmes por jogo!) e ao mesmo tempo o cérebro, contudo nunca se aproxima da grande área adversária;
- Tarantini tem uma liberdade ainda maior do que em épocas anteriores, defendendo e atacando (ontem esteve na pequena área e criou perigo, mas não marcou); corre quilómetros, mas parece estar em forma;
- Como Bruno Moreira e Ronan são jogadores muito diferentes, perecebe-se que o tipo de futebol do Rio Ave é mais favorável a Bruno do que a Ronan;
(foto: Rio Ave FC)