Derrota na Madeira, jogo de golos incomuns?

O jogo do Rio Ave com o Marítimo não trouxe nenhum golo fora do normal, fosse pela sua beleza ou por ter acontecido nalguma situação insólita. O que não será tanto comum, será o facto de termos sofrido 3 golos de cabeça e de termos marcado 2 golos de pé esquerdo.
Mas será que é assim? No que toca aos golos sofridos, a surpresa não deve ser assim tão grande: em 12 sofridos, 8 foram-nos marcados de cabeça. Aspecto a rever, sem dúvida. Mas há mais: são também 8 golos sofridos em situações de bola parada. Se tivermos em conta que sofremos 3 golos de penalty, os golos sofridos de cabeça ganham ainda mais relevo. Olhando a "mancha" dos golos sofridos, vemos que é na zona dos centrais que está o nosso ponto fraco. Não significa que os centrais sejam fracos, mas não deixa de ser significativo. Nos golos marcados, há 6 de cabeça, 6 de pé direito e 5 de pé esquerdo. Mas aqui a larga maioria foi obtida em situações de bola corrida.
O golo que ditou a nossa derrota foi obtido por Xavier, suplente utilizado pelo Marítimo. Foi a primeira vez que o banco dos nossos adversários lhes rendeu golos. Já nós temos 3 golos marcados pelos suplentes.

Na lista dos melhores marcadores, temos um novo líder isolado: Guedes. Soma agora 4 golos, mais 1 que Bressan e Marvin, sendo que o holandês vem numa série de 3 jogos seguidos a marcar.