Desilusão de época, desilusão de equipa

Quatro vitórias seguidas nos jogos que faltam apagariam a má imagem deixada até agora? Sim, apagavam, mas eu não acredito nelas. No final do jogo estava tão aziado que confessei a alguns amigos achar que o Rio Ave não pontuava mais até ao final da temporada. A época tem sido assim tão má ou é só impressão minha? Tem sido má face às expectativas criadas no início da temporada em que o próprio presidente falava na repetição do 8º lugar da 2010-2011. E tem sido muito má pelo mau futebol praticado, pela fragilidade mental do colectivo, pela incapacidade da equipa técnica em estabilizar emocionalmente os jogadores.

Eu sei que em futebol há muitos factores que mexem com o rendimento de uma equipa de futebol. Sei que os jogadores não são máquinas e que este desporto não é uma ciência exacta. Mas eu, como mero e insignificante adepto, tenho direito a não gostar do que vejo e a sentir-me desiludido e defraudado. E quanto me encontro nesse estado de espírito tenho o direito de virar costas ao clube. Que tem feito a equipa de futebol que justifique a minha ida ao estádio ultimamente? Duas vitórias seguidas? Não basta. Só continuo a ir porque o Rio Ave é o maior dos meus vícios.