29.1.12

(17ªj) Crise; chamem a troika que sózinhos não nos safamos

A crise agora é minha: já não sei o que dizer para não me continuar a repetir!
O Rio Ave não jogou bem, mas até podia ter ganho se o árbitro tem marcado o evidente penalti sobre João Tomás no final do jogo (e se a bola tem entrado...).
Se, se...
Já agora: se Brito tem entrado no jogo com o sistema táctico com que terminámos talvez as coisas pudessem ter sido diferentes. Uma coisa é certa, houve um Rio Ave antes e depois da saída de Braga, não tanto pelo que este fez ou não (apagado como quase todos) mas sobretudo pela chicotada táctica que nessa altura aconteceu.
Dir-me-ão: começar o jogo numa espécie de 4-2-4 era uma loucura! Mas o que nos podia ter acontecido? Perdido? Perdidos andámos nós durante 70 minutos, para já não falar da primeira parte. Talvez esta equipa precise de um pouco de loucura!
O diagnóstico é o mesmo, e começa a ser bastante repetitivo: uma equipa abúlica, desinspirada, parece que sem forças, de braços caídos, incapaz de aliar o querer ao poder!
Honestamente: a Académica tem melhor plantel do que nós? Qual dos seus titulares seria titular nossa equipa se as coisas estivessem 'normais'? Um, dois?
Depois de ver como o Feirense se bateu ontem contra o Benfica (e como o Gil Vicente já o tinha feito na semana passada), mais desanimado fiquei. Perderam, mas jogaram bem. Baterem-se de igual para igual. Atitude, raça, inteligência. Nós jogamos mal e parece não haver maneira de dar a volta.
A Brito dou nota 1; ele é inevitavelmente o rosto da incapacidade desta equipa (como se explica isto: «temos feito um campeonato em casa ao nível das melhores equipas»?).