16.12.11

Teimosia táctica ou "identidade"? (ACT)

Durante dois anos participei numa iniciativa do Terras do Ave que visa antecipar os resultados das jornadas da Liga; ao fim de dois anos pedi para sair porque o meu facciosismo rioavista me atirou sempre para os últimos lugares: para mim o Rio Ave nunca entra em campo derrotado e apenas progonosticava três empates por época, na Luz, Antas e Alvalade.
A verdade é que, principalmente nos últimos anos, sempre que o Rio Ave joga com um 'grande', sobretudo fora, o empate já é uma ténue esperança.
Os resultados têm sido maus e eu atribuo a isso, entre outras razões, ao facto de o Rio Ave se apresentar frente ao Sousense da mesma forma, táctica, como jogará logo na Luz.
Brito chama-lhe "identidade" e eu respeito, mas eu penso que é teimosia (e faço esta crítica há vários anos).
Brito joga com os grandes para discutir o jogo, sem medo ou sem demasiado demasiado respeito por esses adversários; eu acho que, nesses casos, é mais importante discutir o resultado. Isso implica defender mais? Força! Jogar mais no contra-ataque? Vamos a isso! [Atsu e Yazalde seriam os avançados certos]
Por isso estou pessimista e acho que, por regra, já entramos derrotados quando jogamos nesses relvados.
Que Brito e a equipa me desmintam, que eu agradeço!

O meu comentário (Gil): mas fazes falta naquele painel do Terras do Ave. Esta semana, por exemplo, os melhores prognósticos são de empate com golos. Vitórias nem vê-las. E quando nem os adeptos da terra têm fé...


ACT: Brito disse ontem que «Eu até poderia colocar os 11 jogadores na linha de baliza, mas nem isso me iria garantir o ponto»; é verdade, mas também não é isso que eu gostaria de ver; eu queria ver um Rio Ave com mais gente no meio campo (Wires, Vilas Boas, Tarantini e Braga) e dois extremos muito rápidos.