Volto pela última vez, espero, ao tema dos jogos com os «grandes» em 4-3-3.
E volto para dizer algumas coisas que, penso, não costumam ser ditas:
- a generalidade da imprensa, seja porque 'apoia' esses 'grandes' seja apenas pelo espectáculo, adora as equipas e os treinadores das equipas 'pequenas' que se apresentam nesses estádios de 'coração aberto', disputando o jogo sem complexos ou excessivos receios; o resultado final, por regra, é uma goleada, mas isso é bom para as equipas 'grandes', para o espectáculo e portanto para a imprensa. Só não é bom para os clubes como o Rio Ave que fazem de inocentes degolados...
- Os jornais de ontem são unânimes em, criticando as fragilidades da equipa, elogiar a postura do Rio Ave; não me surpreende; fomos fazer o tal jogo aberto, igual ao que fizemos frente ao... Sousense!
- Hoje está na moda 'bater' nos 'autocarros', nas equipas e nos treinadores que colocam oito ou nove jogadores atrás da linha da bola, que abdicam da iniciativa e que se 'limitam' a procurar o contra-ataque. Como se o Benfica e o Rio Ave tivessem os mesmos argumentos e, portanto, tivessem de jogar com as mesmas armas. Pode ser que perante um Benfica mais forte e com um Rio Ave mais forte isso até possa acontecer, mas no actual contexto as críticas ao 'autocarro' e os elogios finais à postura da equipa são bananas em que infelizmente continuamos a escorregar!