Vejamos:
Gomes tem crédito junto do patrão, vive de rendimentos, não trabalha, manda executar, quando mexe um dedo e faz algo banal é enaltecido como se tivesse encontrado a solução para a crise mundial. Tomás é o inverso: no seu apertado posto de trabalho faz tudo, produz como ninguém nado e criado neste país, mas não se lembram que ele existe, pode operar verdadeiros milagres mas quando muito dizem-lhe que é pago para fazer exactamente isso. E bof!
Ser pequeno e pobre é chato. Ser pequeno e pobre e não cair nas boas graças do patrão, é ainda pior.
(Não pretendo diminuir as qualidades de Nuno Gomes. Mas se eu fosse João Tomás e me comparasse com o bracarense ficava aborrecido por não ir à selecção. Espero que Tomás não jogue de raiva no sábado, espero que jogue o que sabe e que é muito e que dê AOS RIOAVISTAS a alegria de marcar o golo da vitória.)
Actualizo com isto: