Começar os jogos com bolas nos paus tem dado mau resultado. É um engano para quem fica à espera de um jogo empolgante. E deixa-me preocupado porque não construimos nem destruímos, andamos longos períodos a cheirar a bola, com a equipa partida em duas, uma que defende e outra que ataca, sem falarem uma com a outra. O colectivo está mal. O adversário jogou macio, mas foi matreiro. Soube jogar com a nossa falta de ideias, rendilhou o jogo a meio-campo, perdeu tempo com mestria e nem precisou de grande poder de fogo: Éder foi infeliz e fez autogolo e de resto apenas uma bola na trave, na mesma que Vítor Gomes já acertara no início do jogo.
Carlos Brito leva 1 de nota. Falta fio de jogo a esta equipa. E faltou ousadia nas substituições. O mister nunca baralhou o jogo, optou sempre por alterações directas, acreditando que quem entrava podia fazer a diferença. Até mexeu duas vezes ao intervalo, mas não deu. Este jogo era de ganhar.