9.1.11

(Olhanense) Quando o treinador pode (ajudar a) perder um jogo

O treinador?
Sim. Do meu ponto de vista, o Rio Ave perdeu porque deu os primeiros 45 minutos ao adversário (em rigor os primeiros dez foram nossos, mas sem consequências). Quando Chaves saiu e entrou Vítor Gomes, o Rio Ave foi dominante, pressionante, massacrante, mesmo. Ou seja, toda a segunda parte!
Se a isto juntarmos o azar que tivemos em vários golos falhados (Yazalde, mas também Gama), podemos falar em injustiça. Mais um jogo que perdemos sem lógica, mais um jogo em que fizemos o suficiente para ganhar (o empate já seria pouco).
Mas, como destaquei no início, o azar não é tudo. Entrámos cheios de receio, com os famosos «três trincos» (Chaves, Wires e Tarantini) e por muito que Wires andasse um pouco mais adiantado, a equipa não teve ligação, dinâmica ou acutilância.
A Brito dou, portanto, nota 1, por se recusar a ver o óbvio - de manhã, durante os juvenis, apostei com várias pessoas em como jogaria o Vítor. Todas apostaram em que Brito iria começar com Chaves e ganharam!
[hoje também se viu como Yazalde a extremo só funciona se for uma espécie de segundo ponta de lança, como tem sido, mas como não foi na primeira parte; andou como extremo e quando chegava à altura de cruzar...]
Terminámos a primeira volta com 14 pontos, seis menos do que na anterior e na posição imediatamente acima da descida. Vai ser uma segunda volta de sofrimento!