10.1.11

15j Olhanense - ...

Evitei escrever ontem porque sentia que tudo o que pudesse dizer ia estar ferido de contradições. Passou a noite e o sentimento não se extinguiu. Fiquei e estou muito bravo com a derrota! Não devia e não podia ter acontecido. Foi um tiro enorme no pé. E no entanto, a culpa da derrota é apenas do Rio Ave que foi de uma ineficácia impressionante. O sentimento contraditório passa muito por aí: apetece-me bater em todos eles, mas ao mesmo tempo reconheço que só não marcaram golos. Nas derrotas vêem-se muito mais depressa os defeitos que cada um teve em campo. E sim, houve erros, houve exibições menos conseguidas (Paulo Santos está sem confiança, Zé Gomes esteve infeliz, Chaves ausente e Yazalde demasiado perdulário), mas mesmo assim houve oportunidades de sobra para ganhar o jogo a um adversário que nem oportunidades de golo teve.

A primeira metade do campeonato acaba da pior forma. O ano acabou da pior forma e 2011 começa da pior forma. Nem boas ideias deu a quem esteve no banco a dirigir o encontro.

As minhas notas:
Paulo Santos, 1
Tiago Pinto, 2
Gaspar, 2
Jeferson, 2
Zé Gomes, 1
Tarantini, 2
Chaves, 1
Wires, 1
Yazalde, 1
Tomás, 2
Bruno Gama, 3
Vítor Gomes, 2
Mendes, 1
Cícero, 1

Carlos Brito, 1. Não se podia perder e perdeu-se. Lançar Cícero a escassos minutos do fim, também não se percebeu.