Depois das questões essenciais, alguma notas soltas, para terminar o balanço sobre o mandato de ASC:
JPM: Este primeiro mandato também serviu para ASC 'aprender' a ser presidente da Direcção de um Clube com a dimensão do Rio Ave (o que é perfeitamente normal, para qualquer um de nós). Habituado a gerir - e bem, pelos resultados conhecidos - a sua empresa, ASC viu-se à frente de uma equipa de vice-presidentes e directores, alguns dos quais nem conhecia. Nem tudo correu bem, mas o facto de a sua recandidatura ser desejada pela maioria dos rioavistas (acredito) e de a maior parte dos actuais dirigentes se recandidatar prova que o balanço é positivo. No próximo mandato não repetirá certamente alguns erros, quatro dos quais (de uma forma aleatória e, penso, construtiva) me atrevo a apontar: candidatar-se sem dizer uma única palavra sobre os seus propósitos, a ambição declarada de chegar à UEFA, a confusão à volta da certificação para as provas europeias e o ovo-no-cu-da-galinha chamado Roderick.
ASC impôs o seu estilo discreto (o que não é por si só um problema, embora tenha tido como consequência o facto de o Clube comunicar pouco) e deu muitas horas do seu tempo ao Rio Ave.
Também neste capítulo faço um balanço positivo.
(Aceito a crítica, feita recentemente no 12º jogador, de que um clube, neste caso de futebol, não é apenas o seu presidente e de que o presidencialismo é negativo, além de injusto para todos os que trabalham anonimamente pelo Clube)
Gil: Subscrevo integralmente aquilo que foi dito acima. ASC teve este mandato para aprender o que é um clube como o Rio Ave. Experiência como dirigente desportivo não era propriamente coisa que lhe faltasse, mas a um nível como o que o Rio Ave oferece foi a primeira vez. De futuro só pode ser melhor. Globalmente, apesar de alguns escolhos encontrados pelo caminho, foi muito positivo o que fez.