O Benfica vendeu 20% do passe de Fábio Coentrão por três milhões de euros a um fundo de investimento em jogadores.
Cá para mim o Benfica vendeu os 20 % que eram do Rio Ave. Sim, que eram, porque já tive oportunidade de confirmar o negócio. Basicamente o Rio Ave tinha 20 por cento do passe numa hipótetica venda, mas a esse valor - garantiu-me o presidente - teriam de ser deduzidos alguns valores, como o dinheiro que o Benfica já gastou com o atleta (com ordenados?) ou uma percentagem para o empresário. Ou seja, de acordo com a Direcção, o Rio Ave arriscava-se a não receber nada (como já tinha antecipado aqui). Por isso, a ideia foi garantir desde já uma verba de algumas centenas de milhar de euros em vez de ver o pássaro a fugir.
O meu comentário: manifestei a minha opinião atempadamente e tenho seguido o caso com interesse. Agradeço a disponibilidade do nosso presidente para me explicar o negócio e tenho de respeitar - com os dados que possuo - as suas opções. Mas, no mínimo, fica uma certa sensação de que, quando Fábio Coentrão foi vendido, os futuros interesses do Rio Ave não tenham sido bem acautelados. Estarei errado? Talvez numa próxima AG Paulo de Carvalho o possa explicar. Este espaço está disponível para isso (nomeadamente para que nos possam explicar o conceito de mais valia líquida»