(Taça); Vitória injusta, excepto para o gigante-Wires

Com o jogo empatado, Brito mandou aquecer - ainda na primeira parte - dois jogadores. Que entraram no reatar da partida. Isto diz tudo. Não me lembro de Brito fazer uma coisa destas. Porquê? O Esmoriz jogou melhor, foi mais equipa, teve mais concentração e humildade.
O Rio Ave ganhou mas não mereceu - por muito que custe reconhecer (e não estou apenas a avaliar o número de oportunidades, mas a qualidade do futebol).
Um jogo que prova - se fosse necessário - que o futebol tem 50 por cento de técnica e 50 por cento de cabeça. Os jogadores do Rio Ave deixaram a cabeça em casa (no balneário?) e só conseguiram seguir em frente porque são tecnicamente melhores do que os do Esmoriz. E isso fez a diferença. E tiveram alguma sorte.
Ou seja, e para terminar: o Rio Ave continua sem jogar bem, parecendo atravessar uma crise de confiança. Não é nada bom para o jogo de sábado.
O melhor em campo foi - sem margem para dúvidas - Wires. Um gigante a médio de ataque, a trinco, a defesa-esquerdo. É indiscutivelmente o novo Niquinha (embora dê mais nas canetas...).
Para Brito nota 2: deu oportunidade a novos jogadores, como seria de esperar, mas que não corresponderam, e reagiu quando tinha de reagir. Que podia fazer mais?
Finalmente, por falar em jogadores que não corresponderam: tirando os casos de Magno, que não esteve mal, sem estar bem, e de Terroso, sacrificado tacticamente, Trigueira, Evandro e Adriano não convenceram. Os dois primeiros, então...

PS1 - arbitragem lamentável, por incompetente, de Elmano Santos;
PS2 - Os de Esmoriz ofereçaram um galhardete no início do jogo ao Rio Ave; não havia para retribuir?