28.6.21

Presidente responde às perguntas do Reis do Ave.

Esta sexta-feira, a partir das 19 horas, vamos ter oportunidade de fazer ao Presidente do Rio Ave FC muitas das perguntas que os Rioavistas gostariam de lhe colocar.
Esperamos conseguir estar à altura.
Vamos, naturalmente, escalpelizar a época que acabou e antecipar o que for possível da nova época.
António Silva Campos vai estar connosco em direto do Restaurante Praça Velha.
A emissão vai ter transmissão em direto na AMS Rádio (amsradio.pt) e no Facebook da AMS. Som e vídeo!

O Reis do Ave agradece à AMS e ao Praça Velha e regista a disponbilidade do Presidente. 

24.6.21

O Presidente falou.

O silêncio foi longo e a declaração de "regresso" foi média. António Campos já recuperado de um problema de saúde mostrou-se determinado. O semblante era de dureza. Percebe-se o discurso escrito, relido seguramente várias vezes. Percebo que assim seja, mas retira, apesar do semblante carregado, alguma emoção e sentimento ao discurso. Não houve grandes variações no tom de voz e a postura corporal foi constante. Estar a falar disto e não da substância do discurso quer dizer o quê? Bem, basicamente alguma desilusão. Eu adepto espero sempre algo mais: um anúncio de reformas, uma promessa de retorno imediato com aposta em reforços de qualidade, que me pintem uma quimera, uma ilusão e que o façam de olhos em chamas a contagiar e a reunir todos de volta, algo que me queira já fazer desejar com muita força que o campeonato comece já este próximo fim de semana. ASC não faz nada disso, optou por um discurso "limpo" relembrando as dificuldades que encontrou quando chegou ao clube, assumindo responsabilidades e prometendo regresso a breve trecho à primeira liga, mas sem grande força. Respeito este lado mais institucional e "diplomático". Não esperava que falasse da "saída" de Miguel Cardoso, de André Vilas Boas ou que viesse ser muito mais esclarecedor sobre os erros que nos levaram a esta queda, mas esperava que falasse um pouco do projecto de futuro, da Academia, da bancada. Percebemos a desilusão do Presidente, mas tivemos a emoção contida. Era hora da paixão. 

Foi-nos dito que o clube não deixou de estar a trabalhar. A época não se demora, aguardo que se veja substância muito em breve. 

21.6.21

Descida confirmada.

A Liga acaba de confirmar inscrições de Boavista e Arouca. Na prática é a confirmação da nossa despromoção, se é que alguém ainda tinha algum tipo de ilusão acerca de uma hipotética permanência.
A falta de notícias sobre a nossa equipa principal vindas dos órgãos oficiais do clube deverá, em princípio, estar perto de terminar. 



4.6.21

Sobre a saída de André Vilas Boas

 

O director desportivo não poupou responsabilidades a ninguém pela despromoção logo após o segundo jogo do playoff com o Arouca. Não se poupou também. A época foi desastrosa e na sua posição a autocrítica só lhe ficou bem. Apresentar a demissão veio em consequência disso e parece-me uma decisão acertada do antigo capitão de equipa. Tiro-lhe o chapéu por isso. 

A mim não interessa se o André é vilacondense ou rioavista, interessa que seja competente. Esta época que terminou, o próprio achou que não foi. Quando alguém acha que não é a pessoa certa em determinada posição o mais lógico é que coloque o lugar à disposição. A aceitação imediata da sua resignação mostra que a Direcção concordou com a avaliação. A única coisa que acho que possa merecer alguma crítica é a forma lacónica e fria como foi comunicada a saída. Os clubes são entidades que vivem de pessoas, por muito que o clube represente bem mais que pessoas isoladas. O André tem um passado longo no clube e acho que, se mais não for, em nome disso, deveria ter pelo menos uma palavra de agradecimento. A não ser que se entenda que o seu trabalho não é merecedor.

Não sei se as saídas na estrutura do futebol ficam por aqui. Pedem-se muitas cabeças, apontam-se muitos dedos. Os momentos de crise costumam servir para recalibrar equipas, repensar e redefinir estratégias. Parece natural que venha a acontecer isso agora, até porque as receitas do clube vão descer de forma muito acentuada e a estrutura do clube se tinha tornado (demasiado?) pesada. 

À excepção de André Vilas Boas, não houve mais considerações sobre a época feita por responsáveis do clube. Mas novidades virão.

E por falar em novidades, o Record diz que Vilas Boas vai para Famalicão onde voltará a trabalhar com Miguel Ribeiro. Uma porta que se fechou, outra que se abre.