Perante um adversário cheio de confiança o Rio Ave apresentou-se em campo com apenas um jogador português. Fábio Coentrão. Curiosamente formado nas camadas jovens do Rio Ave (há mais de dez anos). E terminou-o também com apenas um português (Moreira). E durante o jogo nunca teve dois portugueses em campo.
Praticamente entrou a perder, conseguiu empatar (com um golo fruto de um livre magistralmente executado) e quando o jogo parecia estar equilibrado, sofremos um golo (mérito do ataque contrário, mas com uma clara falta de atenção ao ponta de lança) e não tivemos capacidade de reação. O terceiro golo, de excelente execução - diga-se em abono da verdade - e sem hipóteses de defesa, matou o jogo.
A verdade é que o Rio Ave não conseguiu criar grandes oportunidades de golo, pouco se acercando da baliza contrária, muito por mérito do SCP.
Para nós adeptos do Rio Ave fica-nos na retina o golo do brasileiro J. Schmidt.
Com esta derrota passamos para o sexto lugar com o mesmo número de pontos do V. Guimarães.
Felizmente não foram arremessadas tochas para o interior do recinto do jogo. O comportamento do público, em geral, foi positivo com uma ou outra provocação (no final do jogo) a jogadores do SCP. O que é de realçar num momento de muitos nervos à flor da pele.