4.12.16

O que mudou em dois jogos

Penso que ninguém dirá que o Rio Ave, com Luís Castro, está muito melhor.
Também acredito que será injusto dizer que que ganhou estes dois jogos apenas porque tivemos sorte.
Excluídas estas duas hipóteses, o que sobra?
Provavelmente uma conjugação de outros fatores, como termos defrontado dois adversários realmente fracos, mais ânimo por parte dos jogadores e ainda entrada de Filipe Augusto (em certos momentos do jogo parece um ovni que caiu no relvado e que não pertence aquele planeta, tal a qualidade técnica e a leitura de jogo que demonstra).
Se a isto juntarmos a tal pontinha de sorte, que faz sempre falta e que tem estado presente, teremos uma aproximação mais correta para estes seis pontos.
Ou seja, (ainda) não estou a considerar o 'dedo' do novo treinador em termos de jogo jogado, mas apenas na parte psicológica.
Sinceramente não vi significativas melhorias e acredito que até seja cedo para as ver.
O onze é basicamente o mesmo (o míster preferiu Chérif a Jaime, o que me desiludiu), o sistema também, pouco ou nada mudou.
Há, isso sim, mais alegria na equipa.
(foto: Estela Silva/Lusa/O Jogo)

PS - Luís Castro diz que não chegou "ao Rio Ave para pôr os jogadores do meu lado". Mas se estiverem todos juntos é muito mais fácil chegar lá em cima.