- não é a primeira vez que o abordo, mas penso que vale a pena a reflexão: o jogo de ontem foi uma boa metáfora do que são a formação do Varzim e a do Rio Ave hoje; na equipa poveira estavam vários ex-jogadores dos sub14 Rioavistas da época passada, entretanto dispensados e 'substituídos' por novos jogadores; em certos casos, a diferença de classe e de qualidade individual foi gigantesca.
Voltamos portanto à velha questão: queremos uma formação para fazer rodar os jovens locais ou queremos uma formação para revelar jovens valores (que possam trazer dinheiro em vendas e/ou jogadores à equipa principal)? A resposta parece óbvia, pena é que depois o mesmo Rio Ave não aproveite esses jovens - e nestes últimos cinco anos apenas Monte tem alinhado pela equipa principal; é muito pouco [e continuo a pensar que alguma coisa, nesse aspeto, está a falhar].
- O Varzim é hoje, ao nível da formação, aquilo que o Rio Ave era há uma dezena de anos, uma equipa esforçada, assente nos vários degraus da formação, cuja ambição se limita a não descer de divisão ou subir aos nacionais; O Rio Ave é hoje mais do que era o Varzim há uma época: penso poder dizer que é a equipa, a norte, que os jogadores querem, a seguir ao FC Porto.
(foto: Rio Ave FC)
PS - nos últimos anos o Rio Ave tem formado bons defesas centrais Vilacondenses. A tradição parece garantida pelo que se vê na atual equipa de juvenis...