A Assembleia geral do Rio Ave teve um acontecimento inédito. Destinava-se a discutir e deliberar as contas da gestão do último ano. Naturalmente foram aprovadas, tanto mais que apresentaram resultados positivos. Iniciou-se a Assembleia Geral e não estava presente nenhum membro do Conselho Fiscal. Os seus membros terão justificado as faltas. Contudo foi apresentado o seu relatório que, como normalmente acontece, aprova as contas e propõe um voto de louvor.
No final de um mandato, num período em que o Rio Ave apresenta resultados positivos, estranha-se a ausência de todos os membros do órgão fiscalizador.
Realce para o movimento financeiro do universo do Rio Ave. Qualquer coisa como cerca de sete milhões de euros. Um pouco mais de um milhão e duzentos mil euros do Clube e cinco milhões e setecentos mil euros da SDUQ. É certo que não sabemos qual o valor pago ao(s) empresário(s) pela participação em transferências dos direitos desportivos e de imagens de jogadores. O que poderá reduzir o montante do que ficou efetivamente para a SDUQ. Mas sabemos que não houveram transferências definitivas (não foram anunciadas, pelo menos), mas sim cedências temporais, eventualmente com opção de aquisição.
De anotar a presença de um número significativo de associados e participativos, o que demonstra a vitalidade do associados e do Rio Ave Futebol Clube.
Por último, regista-se o elogio de vários sócios ao mandato da direção, em especial ao presidente António Silva Campos, como obreiro de um Rio Ave investidor, moderno, de futuro, realçando todo o bom trabalho que ao longo dos últimos seis anos desenvolveu. Penso que estes elogios são merecidos e que certamente todos os sócios se revêem neles.