Num jogo em que se pedia a vitória do Rio Ave, ela aconteceu com a maior das naturalidades e tranquilidade.
Ukra resolveu abrir o livro (um verdadeiro quebra cabeças para a defesa da Académica), Diego Lopes na primeira parte uma verdadeira formiga (trabalhou muito) e Hassan concretizou na perfeição (é o que se pede a um ponta de lança). A defesa esteve imaculada, assim como o meio campo. Por tudo isso, a Académica teve muitas dificuldades e saiu de Vila do Conde com um resultado lisonjeiro.
Curiosa esta vitória, tão expressiva, num momento em que muitos treinadores se queixam que as suas equipas após jogos das competições europeias, não conseguem render o mesmo na jornada nacional. Este jogo foi a prova que é possível conciliar as duas provas. O Rio Ave que jogou muito com o Steaua, e sofre o golo de empate no último segundo do jogo, apresentou-se perante a Académica, com quatro dias de recuperação, com uma frescura física e mental que refuta todos os argumentos desses treinadores. Pedro Martins e a sua equipa técnica merece, por isso, destaque especial.