15.9.13

(4ªj Guimarães) Uma derrota cruel?

Uma derrota cruel? Não, Nuno disse no final que era uma derrota muito cruel.
Realmente, perder nos últimos minutos, quando já não há hipótese de reagir, custa.
Custa mais quando a nossa equipa fez o suficiente para não perder - e por isso o resultado acaba por ser injusto.
Mas não foi um bom jogo da nossa parte.
O vento mais uma vez?
Sim, o vento naquelas tarde é muito importante [não se pode pensar numa solução de engenharia???]. Quem joga contra pouco consegue fazer. Mas quem joga a favor tem, por isso, de 'matar o jogo'. Ora, nós não marcámos a favor e até sofremos contra.
Alguma azelhice à mistura com algum azar.
Esperava mais do Rio Ave na primeira parte mas esperava mais raça, mais determinação, na segunda (era essa a promessa de Nuno, não cumprida, na minha opinião). Acho que basicamente só nos últimos 20 minutos se viu essa raça, quando o Guimarães - lá está, contra o vento - também quis ganhar o jogo.
Nuno deixou Hassan no banco, talvez porque Sandro Lima é mais forte fisicamente mas - sem desiludir - não se pode dizer que o reforço brasileiro tenha sido uma aposta ganha. Nuno tardou em fazer entrar Hassan. Depois surpreendeu ao tirar Diego e ao meter no seu lugar Del Valle. A equipa desorganizou-se mas ganhou poder de fogo. Duas das melhores oportunidades do Rio Ave foram de Del Valle (Diego foi dos que mais acusou as dificuldades provocadas pelo vento, não conseguindo impor-se no espaço).
Finalmente, a entrada de Nuno Lopes para extremo já é um ato desesperado, de quem quer fazer alguma coisa e não tem mais opções.
Em resumo, apenas critico Nuno (nota 3) pela entrada tardia de Hassan (devia ter sido logo ao intervalo, também para dar um sinal claro) e critico sobretudo o conjunto por não ter sido mais agressivo ao longo do jogo, sobretudo quando não tínhamos a bola.