Uma derrota cruel? Não, Nuno disse no final que era uma derrota muito cruel.
Realmente, perder nos últimos minutos, quando já não há hipótese de reagir, custa.
Custa mais quando a nossa equipa fez o suficiente para não perder - e por isso o resultado acaba por ser injusto.
Mas não foi um bom jogo da nossa parte.
O vento mais uma vez?
Sim, o vento naquelas tarde é muito importante [não se pode pensar numa solução de engenharia???]. Quem joga contra pouco consegue fazer. Mas quem joga a favor tem, por isso, de 'matar o jogo'. Ora, nós não marcámos a favor e até sofremos contra.
Alguma azelhice à mistura com algum azar.
Esperava mais do Rio Ave na primeira parte mas esperava mais raça, mais determinação, na segunda (era essa a promessa de Nuno, não cumprida, na minha opinião). Acho que basicamente só nos últimos 20 minutos se viu essa raça, quando o Guimarães - lá está, contra o vento - também quis ganhar o jogo.
Nuno deixou Hassan no banco, talvez porque Sandro Lima é mais forte fisicamente mas - sem desiludir - não se pode dizer que o reforço brasileiro tenha sido uma aposta ganha. Nuno tardou em fazer entrar Hassan. Depois surpreendeu ao tirar Diego e ao meter no seu lugar Del Valle. A equipa desorganizou-se mas ganhou poder de fogo. Duas das melhores oportunidades do Rio Ave foram de Del Valle (Diego foi dos que mais acusou as dificuldades provocadas pelo vento, não conseguindo impor-se no espaço).
Finalmente, a entrada de Nuno Lopes para extremo já é um ato desesperado, de quem quer fazer alguma coisa e não tem mais opções.
Em resumo, apenas critico Nuno (nota 3) pela entrada tardia de Hassan (devia ter sido logo ao intervalo, também para dar um sinal claro) e critico sobretudo o conjunto por não ter sido mais agressivo ao longo do jogo, sobretudo quando não tínhamos a bola.