18.9.13

Ainda a carta-aberta de ontem (três notas)

A iniciativa de ontem gerou - e ainda bem - algumas reações:
1) No 12º Jogador da Linear, Vítor Carvalho e Carlos Costa manifestaram uma posição coincidente - de uma forma geral - com aquilo que escrevi. Podem ouvir aqui. O Vítor teme um novo «União de Leiria» e desafiou o Conselho Geral do Clube a refletir; Carlos Costa falou na necessidade do Clube estar em simbiose com os adeptos, de haver «química» e bairrismo. «O Clube não pode viver deslocado dos vilacondenses, tem de se humanizar», disse o antigo presidente.
2) Do lado mais oficial, recebi sinais de algum receio de que o meu texto pudesse ter alguma componente pessoal, contra alguém em particular. Afasto esse cenário completamente. Já o disse: tenho boa impressão técnica dos profissionais que o Clube tem contratado. E quando o Clube pede as minhas opiniões, estou sempre disponível. Mas gostaria que a minha preocupação fosse muito para além de, hipoteticamente, uma ou duas pessoas, deste ou daquele momento, se me permitem pensar assim;
3) Porquê agora esta preocupação? Porque não agora? O Clube está bem desportiva e financeiramente, pode e deve preocupar-se com outras coisas. Mas primeiro temos que entender-nos sobre o diagnóstico: há ou não afastamento dos sócios em relação ao Clube? Depois podemos tentar analisar porquê e finalmente pensar no que fazer para contrariar a situação;