Hoje, nos Arcos, assistiu-se à reposição de um filme várias vezes visto na primeira volta: um meio campo em grandes dificuldades para construir jogo e o ataque a surgir apenas pelos extremos [ainda por cima, hoje sem Gama, que esteve sempre desinspirado].
O Rio Ave da primeira volta, que tanto nos fez sofrer, sem Braga, é este. Com Braga é outro. Não havia necessidade de voltar a ver o filme, mas se havia dúvidas...
Não sei se Brito viu e se concorda, mas hoje ficou provado que a segunda volta do Rio Ave se deve muito a Braga (que é o único elemento do meio campo que explode, que joga para a frente, que arrisca e que chuta).
Por falar em Brito: não percebo como deixou ficar Vítor Gomes quase 90 minutos em campo, naquele que poderá muito ter sido o pior jogo da sua carreira! Dou nota 2 a Brito por isso, e por não ter apostado mais cedo em Saulo (Gama estava em baixo) e em Júlio Alves. [sem Braga, Felício ñão seria opção para o banco?].
O Rio Ave apenas esteve (muito) bem na defesa e beneficiou de uma Naval um pouco apática, que caiu muito na segunda parte.
Acho que, se pensarmos que o meio campo não teve arte e que o ataque se limitou a Yazalde, até tivemos sorte, no computo geral [Xistra é fraco, como se sabe, mas não teve influência no resultado].