«Caro Gil e João. Sou sócio do Rio Ave desde 1991, sou o nº 847 com as quotas todas em dia tanto as minhas como as dos meus dois filhos e desejava a publicação do meu pensamento acerca do jogo com o Setúbal. Tem sido política das sucessivas direcções do nosso clube abrirem as portas para os vila-condenses “e não só” sempre que o clube está com dificuldades nas últimas jornadas do campeonato. Ora será justo andarem os sócios todo o ano a pagarem as suas cotas às vezes com alguma dificuldade e depois dão-se bilhetes nos últimos jogos? Ora, pergunto eu, porque não se dá a possibilidade aos sócios de em todos os jogos (excepto os 3 grandes) adquirirem mais um bilhete a um preço simbólico para poderem levar sempre mais uma pessoa que goste do nosso clube, e assim com isso poderia cada sócio contribuir para as assistências no nosso estádio subirem substancialmente em todos os jogos e não só nas últimas jornadas? Deixo aqui a minha sugestão para discussão pois é minha ideia que com mais apoio durante toda a época se calhar as últimas jornadas já não seriam de aflição mas sim de consagração do nosso clube. Obrigado, Carlos Dias»
(opinião que chegou via email e que publicamos, como sempre fazemos, com todo o gosto; mesmo quando, como é o caso, pessoalmente, tenho outra perspectiva; do meu ponto de vista, esta iniciativa da Direcção, de entregar bilhetes nas escolas, foi muito boa, até porque não significou 'abrir as portas' e são sementes para o futuro. Eu voltaria a repetir no jogo com a Naval) (Gil: a questão é delicada, sim. Não sou muito favorável a uma política de portas abertas. Uma solução seria um patrocinador comprar os bilhetes e oferecê-los, mas em tempos de vacas muito magras parece pouco provável. Em alternativa baixar os preços a valores mesmo simbólicos. Porém, como força mobilizadora, o "preço simbólico" pode por si mesmo não ser eficaz. É um assunto que deveria ser bem pensado pela Direcção e pelas pessoas do Marketing.)
ACTualizo: o nosso leitor enviou mais um comentário: «para além dos elevados custos e trabalho que julgo ser o clube a suporta-los para se fazer os bilhetes é um pouco triste saber que foram feitos 5000 bilhetes para a bancada nascente e depois constata-se que no jogo nem metade dessas 5000 pessoas estavam lá ora gastar-se dinheiro para depois cerca de metade desses bilhetes irem para o lixo não é justo, tenho a certeza que se os distribuíssem pelos sócios estes teriam o cuidado de os darem realmente a quem fosse ver o jogo (...)»